Tema: Práticas corporais indígenas –
jogos tradicionais 3
Duração: 50 min
Objetivos: Identificar a importância dos jogos tradicionais
na formação do indivíduo nas sociedades ameríndias, conhecer as principais
características dos Ticuna, vivenciar jogos tradicionais da etnia.
Introdução:
- Para iniciar, relembrar, resumidamente, a aula
anterior e apresentar os objetivos da aula vigente.
- Na sequência, como os jogos a serem desenvolvidos
nessa aula são dos Ticuna, apresentar informações, de forma sucinta, a respeito
dessa etnia: localização, organização social, rituais e a importância das
práticas corporais em sua cultura. Para subsidiar esse tópico, há algumas
sugestões de leitura ao final do plano.
Desenvolvimento:
- O primeiro jogo a ser vivenciado será o “Pirarucu”. um dos participantes será o pirarucu e o restante formará, de mãos dadas, a
rede (em formato de roda). Ao sinal do professor, o peixe tentará escapar da
rede. Quando conseguir, deverá chegar até o pique. Caso consiga, está a salvo e
escolherá o novo pirarucu. Caso um dos participantes que compunha a rede
conseguir encostar, este se torna o novo pirarucu.
- O segundo será o “Cabas-Maë”. Os alunos serão divididos em dois grupos: um de roçadores e outro que
representa as cabas. Estas sentam-se a frente numa pequena roda, cada uma
segurando na parte de cima da mão do outro, como se fosse o ninho de cabas.
Cantam e balançam as mãos para cima e para baixo. Os roçadores fazem movimentos
com os braços, como se estivessem roçando sua plantação até chegar próximo ao
ninho de caba. Um deles, sem perceber bate no ninho e as cabas saem a voar e a
picar os roçadores. Todos os roçadores devem fugir. Aqueles que forem picados
deverão sair. Quando todos forem picados, termina.
Conclusão:
- Para encerrar, relembrar os conceitos trabalhados
juntos aos alunos e como os jogos vivenciados são importantes dentro da cultura
Ticuna. Para subsidiar esse tópico, há algumas sugestões de leitura ao final do
plano.
Ampliando o conhecimento:
GLOBO AMAZÔNIA. Crianças
Tikuna brincam de “gavião”, “melancia” e “festa do sapo”. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/2438-criancas-tikuna-brincam-de-gaviao-melancia-e-festa-do-sapo
Acesso em: 30 de outubro de 2019.
GRANDO, Beleni Salete. Jogos e Culturas Indígenas:
possibilidades para a educação intercultural na escola. Cuiabá-MT: EdUFMT,
2010. 172p.
____________; SOARES, Khelle
Cristina Pires. CAÇA ÀS KRENTI: Criando corpo e infância entre os Akwê-Xerente.
Crítica Educativa, v.2, p. 62-73, 2016.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo,
brinquedo, brincadeira e a educação. Cortez, São Paulo, 1996.
OKADA, Elisabete Candido
Rodrigues; Barreto, Selva Maria Guimarães. Vivenciando os jogos e as
brincadeiras indígenas na educação infantil. Disponível em: http://www.eefe.ufscar.br/upload/8.pdf
Acesso em: 30 de outubro de 2019.
PIB SOCIOAMBIENTAL. Ticuna.
Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Ticuna
Acesso em: 30 de outubro de 2019.
*Sugestões para as atividades:
- Nos dois jogos deverá ser
levado em conta as características dos alunos, para que, sendo necessário,
faça-se modificações. Por exemplo, os pegadores de mãos dadas, o espaço para o
deslocamento ser maior ou menor, etc.
- No jogo do pirarucu, orientar os alunos para
terem cuidado no momento de tentar escapar da rede.
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